O meio ambiente no Brasil: biomas e suas características
Biomas
brasileiros são regiões que compreendem grandes ecossistemas constituídos por
uma comunidade biológica com características semelhantes. Segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui seis biomas: Amazônia,
Caatinga, Cerrado Mata Atlântica, Pantanal e Pampas.
Mapa Localização dos biomas brasileiro
Os biomas do Brasil são verdadeiros patrimônios naturais, ricos em recursos e biodiversidade. Além de fornecerem uma ampla gama de produtos naturais, esses biomas têm uma importância global significativa devido à sua capacidade de sequestro de carbono e regulação climática.
Mapa Características dos biomas brasileiros
Bioma
Amazônia
O mais
extenso bioma brasileiro é o Amazônia. Ele está situado predominantemente na
Região Norte, estendendo-se também em parte do Nordeste (oeste do Maranhão) e
do Centro-Oeste (norte do Mato Grosso). É marcado pela exuberância da Floresta
Equatorial e pela extensa rede hidrográfica. Sua grandiosidade, contudo, é
explicada pela intrincada teia de relações em que, além da hidrografia e da
vegetação, interagem relevo, solo, clima e seres vivos que nele habitam.
Vista
de cima, a paisagem amazônica aparenta certa homogeneidade, quebrada apenas
pelos diferentes tons de verde, pela textura do dossel da floresta e pela
sinuosidade de seus cursos fluviais.
Entretanto,
uma observação mais apurada da floresta revela o grande mosaico formado pelos
vários estratos, com árvores e arbustos de diversas alturas recobertas de
epífitas, como os cipós, e uma multiplicidade de animais, sobretudo de insetos.
A
relação entre os cursos de água, as formações vegetais e a topografia da
superfície amazônica se revela em seus diferentes ecossistemas. Em uma superfície
plana com mínima declividade, os rios são sinuosos e apresentam meandros. Na
relação com o regime dos rios, identificam-se três compartimentos florestais:
▶ Matas
de igapó: situadas junto às margens dos cursos fluviais, estão permanentemente
inundadas ou em contato com a água dos rios.
▶ Matas
de várzea: formadas por espécies vegetais que se adaptam às inundações sazonais
no período das cheias.
▶ Matas
de terra firme: desenvolvem-se nas terras um pouco mais elevadas que compõem as
depressões e os baixos planaltos e que molduram a planície aluvial. Não
atingidas pelas cheias dos rios, apresentam árvores com mais de 50 metros de
altura.
A
grande biodiversidade amazônica, sobretudo em sua flora, está diretamente
relacionada às condições climáticas. O clima equatorial caracteriza-se pela
elevada temperatura média anual, pela pequena amplitude térmica (tanto diária
quanto anual) e pelo grande volume pluviométrico.
A
elevada umidade e o calor intenso fazem parte de um ciclo quase diário,
resultante das interações entre a floresta, a atmosfera e os milhares de rios.
As fortes chuvas diárias, ainda que geralmente passageiras, regam as matas e
avolumam os rios. Mediante o intenso calor, a superfície devolve ao ambiente
uma porção significativa de água por meio da evapotranspiração. Na atmosfera, a
condensação origina e desenvolve as nuvens, que não tardam em despejar novas
chuvas convectivas.
A maior
extensão dos solos do Bioma Amazônia apresenta baixa fertilidade. O que
garante a existência e a manutenção da floresta é a própria floresta: a maior
parte dos nutrientes decorre de sua biomassa – ao serem decompostos, folhas,
flores, frutos e galhos desprendidos das árvores contribuem para a formação da
extensa camada superficial do solo, repleta de húmus. Por essas características,
a maior parte da Amazônia não apresenta características adequadas para
agricultura ou criação de gado, já que, sem a floresta, o ciclo de recomposição
dos nutrientes do solo se rompe e ele é significativamente degradado pelos
fenômenos da lixiviação e laterização.
Contudo,
o Bioma Amazônia desempenha importantes papéis: abriga a maior e mais volumosa
bacia hidrográfica do mundo (um quinto das águas fluviais do globo), guarda um
valioso material genético e atua na regulação climática de grande parte do
continente americano, além de apresentar imensurável valor para a produção de
medicamentos, cosméticos e alimentos.
Bioma Caatinga
O Bioma
da Caatinga Situado no sertão (interior) da Região Nordeste, em sua maior
parte, é caracterizado pela predominância dos climas tropical equatorial e
tropical do Brasil Central, com temperaturas médias elevadas em todo o ano e um
longo período de escassez de chuvas, muitas vezes excedendo a sete meses; o
subtipo climático tropical equatorial pode ser classificado como semiárido
nessas áreas de escassez.
A baixa
precipitação anual é responsável pela existência de muitos rios intermitentes
ou temporários, isto é, seus leitos ficam secos durante o longo período sem
chuvas.
A
hidrografia do Bioma da Caatinga, contudo, também é marcada pelo curso do Rio
São Francisco, que, de forma perene, atravessa a superfície marcada por
depressões e chapadas. O Velho Chico, como há décadas é denominado pela
população ribeirinha, tem papel fundamental no processo de povoamento e na
economia da região desde os tempos coloniais.
Atualmente,
além do aproveitamento de seu potencial hidrelétrico, as águas do Rio São
Francisco garantem elevada produção na fruticultura regional. Por meio de
projetos de irrigação, suas águas regam solos carentes de chuva, mas ricos em
nutrientes minerais fundamentais para o desenvolvimento das culturas.
A
caatinga, cujo nome em tupi-guarani significa “mata pálida”, “mata
esbranquiçada”, é a formação vegetal que empresta seu nome a esse domínio.
Trata-se de uma vegetação híbrida entre a savana e a estepe, predominantemente
arbustiva.
As
plantas geralmente são adaptadas à escassez das chuvas (xerófitas ou
xerófilas), e muitas árvores são decíduas, ou seja, perdem as folhas durante a
estiagem a fim de mitigar a perda de água por evaporação.
Algumas
cactáceas, como o xiquexique e o mandacaru, apresentam espinhos no lugar de
folhas e acumulam água em seu caule. Além disso, muitas árvores e arbustos têm
caules com cascas grossas e raízes profundas. Embora nos planaltos e nas
chapadas predominem solos rasos e de baixa fertilidade, há solos mais profundos
nas partes mais baixas do relevo, com boa porosidade e ricos em nutrientes.
A
vegetação arbórea e arbustiva similar a uma savana ressecada, contudo, não é a
única formação fitogeográfica do bioma Caatinga. Nas encostas das chapadas, e
até em altitudes mais elevadas, existem os brejos, compostos de matas úmidas e
fontes perenes de água doce.
A
salinização dos solos em virtude da elevada evaporação, a exploração da água, a
caça predatória e a extração da lenha, principalmente para a fabricação de
carvão, constituem os principais problemas ambientais que afligem o Bioma da
Caatinga. Uma das questões que, nos últimos anos, motivou intensos debates,
sobretudo por conta das preocupações com a preservação do Velho Chico, foi o
projeto de transposição de suas águas.
Bioma
Cerrado
O Bioma
do Cerrado Situado principalmente na Região Centro-Oeste, mas estendendo-se a
partes das regiões Norte, Nordeste e Sudeste, caracteriza-se pelo predomínio de
uma savana, onde coexistem estratos arbóreos e arbustivos com vegetação
herbácea ou rasteira.
Mesmo
com a superfície do relevo relativamente uniforme, apresentando extensos
planaltos e chapadões, as paisagens desse bioma são heterogêneas graças à
diversidade de formações vegetais. Há pelo menos cinco formações distintas:
▶ campos
limpos, formados quase exclusivamente por gramíneas;
▶ campos
sujos, com presença de
arbustos em meio à vegetação rasteira;
▶
cerrados, onde se concentram os arbustos e as árvores de pequeno e médio
portes;
▶ cerradões, nos quais as árvores se destacam, compondo bosques
sombreados;
▶
veredas, matas ciliares e floresta de galeria, formações arbóreas que molduram os cursos fluviais – dos estreitos e pouco definidos aos mais
largos.
As
diferentes condições topográficas (nos altos das chapadas, junto às encostas,
ou nos vales) e as características químicas dos solos, geralmente ácidos,
laterizados e de baixa fertilidade natural, contribuem para explicar tamanha
diversidade fisionômica. No Cerrado, a laterização dos solos é um processo
cíclico: durante a estação seca, com menor infiltração da água, ocorre a
formação superficial das lateritas com elevado teor de ferro e alumínio; na
estação chuvosa, elas são dissolvidas e os minerais retornam às camadas mais
interiores do solo, levados pela infiltração da água.
No Bioma Cerrado, encontram-se os divisores de águas das mais importantes bacias hidrográficas que banham o território brasileiro. Nos planaltos, nas encostas das serras e nos topos dos chapadões sedimentares, nascem rios que podem seguir três direções distintas:
▶ para o
norte, unindo-se à Bacia
Amazônica ou à do
Tocantins-Araguaia;
▶ para o
leste, são afluentes do Rio São Francisco;
▶ para o
sul e o sudoeste, ajudando a formar os rios Paraná e Paraguai, que compõem a
Bacia Platina.
A
Estação Ecológica Águas Emendadas (unidade de conservação do Distrito Federal
que, em 1992, foi declarada pela Unesco como uma das partes que compõem a área
nuclear da Reserva da Biosfera do Cerrado pela diversidade de ecossistemas que
compreende) abriga um curioso fenômeno hidrográfico: de uma mesma nascente, em
uma vereda de cerca de 6 km de extensão, vertem as águas de dois córregos, os
quais seguem para direções contrárias. As águas desses córregos ajudam a formar
as bacias hidrográficas do Tocantins-Araguaia (seguindo para o norte) e do
Paraná (seguindo para o sul).
Como o
terreno é muito plano, no período em que as chuvas se concentram mais (de
janeiro a março), alguns trechos da superfície alagam e unem as águas das duas
bacias. Para os biólogos, esse fato é considerado um raro disseminador de
espécies. Nesse caso, em vez de divisor de águas das duas bacias, talvez caiba
uma nova definição para esse local: algo como “agrupador de águas”.
O clima
predominante no Bioma do Cerrado é o tropical do Brasil Central, marcado por
duas estações bem definidas: a das chuvas (no verão) e a da seca (no inverno).
Assim, muitas espécies da flora do cerrado se adaptam a essas condições,
perdendo suas folhas durante os meses de seca e se recobrindo de folhas e
flores no período das chuvas. Essa capacidade de adaptação nos permite afirmar
que tais formações vegetais são consideradas tropófilas.
Bioma
Mata Atlântica
Considerado
um dos mais ricos biomas do planeta, ou seja, com maior biodiversidade, a Mata
Atlântica é a segunda maior floresta em extensão do Brasil, constituída de
planaltos e serras.
Sua área abrange a costa leste, sudeste e sul do Brasil e, além disso, uma parte do Paraguai e da Argentina.
Dentre
os estados brasileiros, ela está presente em 17 deles: Alagoas, Bahia, Ceará,
Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí,
Sergipe, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Espírito Santo, Rio
de Janeiro e Santa Catarina.
A Mata
Atlântica é um bioma composto por um conjunto de florestas e ecossistemas que
corresponde a 15% do território brasileiro.Desde 1500, essa área vem sofrendo
com o desmatamento, as queimadas e a degradação do ambiente. (Retirada do pau –
Brasil). Crescimento urbano nas Metrópoles brasileiras (São Paulo, Rio de
Janeiro e Belo Horizonte. É por isso que, atualmente, a vegetação corresponde a
apenas 7% da mata original, com árvores de médio e grande porte, constituindo
uma floresta densa e fechada.
O clima
da Mata Atlântica é predominantemente tropical úmido, influenciado pelas massas
de ar úmidas vindas do Oceano Atlântico.Apresenta também outros microclimas ao
longo da mata, uma vez que as grandes árvores que compõem a vegetação geram
sombra e umidade.Além do clima tropical litorâneo úmido, presente na região
nordestina, a Mata atlântica engloba também os climas tropical de altitude, na
região sudeste, e o subtropical úmido, na região sul.
Segundo
dados do Ministério do Meio Ambiente, na Mata Atlântica existem aproximadamente
20.000 espécies vegetais correspondentes a mais de 35% das espécies existentes
no Brasil.
Estudos
apontam uma grande diversidade de árvores por hectare, maior do que a
encontrada na Amazônia peruana. Isso pode representar a maior diversidade de
árvores por unidade de área do mundo!
Encontram-se
bromélias, begônias, orquídeas, ipê, palmeiras, quaresmeira, pau-brasil, cipós,
briófitas, jacarandá, peroba, jambo, jequitibá-rosa, imbaúba, cedro, tapiriria,
andira, ananás e figueiras.
Segundo
as pesquisas atuais, 200 espécies vegetais brasileiras estão ameaçadas de
extinção sendo que 117 pertencem a esse bioma.
Da
mesma maneira, a fauna é muito rica. Segundo estudos realizados, a Mata
Atlântica abriga 849 espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 espécies
de répteis, 270 de mamíferos e cerca de 350 espécies de peixes.
Muitos
desses animais correm o risco de extinção: mico-leão-dourado, bugio,
tamanduá-bandeira, veado, gambá, cutia, tatu-canastra, mono-carvoeiro,
arara-azul-pequena, lontra, quati, anta, onça-pintada, jaguatirica, capivara,
etc.
Bioma
Pantanal
O
Pantanal é um dos menores biomas brasileiros em extensão territorial, ocupando
cerca de 2% do território nacional. No entanto, é considerado o bioma mais
preservado do país, com mais de 80% de sua cobertura original.
Pantanal
é um dos menores biomas brasileiros, presente no Mato Grosso e Mato Grosso do
Sul. É conhecido como a maior planície alagada do mundo.
Uma das maiores planícies
alagadas do mundo, com relevo plano e áreas de inundação no período das cheias
Tropical
continental, com duas estações do ano bem definidas: verão quente e chuvoso, e
inverno frio e seco
O
Pantanal está situado em uma área circundada por planaltos que atingem, em
média, 700 metros de altitude. Essa elevação ao redor do bioma é a responsável
pelas nascentes dos vários rios pantaneiros. Entretanto, o Pantanal
propriamente dito possui altitudes que não ultrapassam 120 metros. Com isso,
mais de 80% do bioma ficam alagados no verão, época de intensas chuvas.
Dos
planaltos ao redor, o mais famoso é o maciço Urucum, no Mato Grosso do Sul, com
um pico culminante de 1065 metros de altitude. Nessa unidade de relevo,
encontramos uma das maiores reservas de manganês do Brasil, mineral bastante
utilizado em indústrias siderúrgicas."
Rica
biodiversidade, com pelo menos 264 espécies de peixes, 652 de aves, 102 de
mamíferos, 177 de répteis e 40 de anfíbios. Vegetação Gramíneas, árvores de médio porte,
plantas rasteiras e arbustos, dependendo da altitude
A água
no Pantanal é um fator decisivo no equilíbrio da fauna e da flora. Durante as
cheias no verão, estima-se que 180 milhões de litros d’água atinjam a planície
do bioma.
Toda
essa água acumula-se na planície, formando as áreas inundadas: pântanos, brejos,
lagoas e baías que se interligam aos rios. O relevo contribui para essa ligação
devido a sua baixa declividade.Dentre os inúmeros rios da região, podemos
destacar o rio Cuiabá, rio Taquari, rio Itiquira, rio Aquidauana, além do rio
Paraguai, um dos maiores da localidade.
Entre os impactos ambientais do bioma
podemos destacar: desmatamento,
assoreamento de rios, agrotóxicos, caça predatória, pesca ilegal e contrabando
Pampas.
Encontra-se
na Região Sul sob influência do clima subtropical úmido. Situado no sudoeste do
Rio Grande do Sul, na região denominada Campanha Gaúcha, apresenta extensas
áreas de relevo aplainado recobertas por pradarias. Tais campos limpos,
formados por gramíneas e herbáceas rasteiras, são conhecidas regionalmente como
Pampas.
A
topografia é suavemente ondulada e suas pequenas elevações são conhecidas como
coxilhas. A vegetação quase homogênea de campos, onde se desenvolve
principalmente a pecuária extensiva, é interrompida ocasionalmente pelas
estreitas matas ciliares que acompanham lajeados ou riachos pertencentes à
Bacia do Rio Uruguai.
Os solos
arenosos situados em grande parte desse domínio têm sido degradados pela
atividade agropecuária, principalmente pelo pisoteio do gado. Assim, há algumas
décadas, são desenvolvidos programas para contenção do processo de arenização e
de recuperação da vegetação natural das pradarias.
Biomas
Aquáticos
Os biomas aquáticos brasileiros são
os ambientes de água doce e salgada, como os rios, lagos, igarapés, mares
e oceanos. Os biomas aquáticos marinhos brasileiros incluem: Manguezais, Restingas, Dunas, Praias,
Ilhas, Costões rochosos, Baías, Brejos, Recifes de corais. O bioma marinho
costeiro é uma transição entre os ecossistemas continentais e marinhos, com uma
área de 4,5 milhões de km².
Os biomas aquáticos de água doce
incluem: Córregos,
Lagos, Lagoas, Geleiras, Reservatórios subterrâneos, Rios. As águas paradas, como as dos lagos e
lagoas, são chamadas de águas lênticas, enquanto as correntes, como as dos
rios, são denominadas águas lóticas.
A diversidade de espécies nos biomas
aquáticos é tão grande quanto nos biomas terrestres, e eles também precisam ser
conservados.
Degradação
ambiental dos biomas brasileiros (Terrestre)
Impactos
ambientais de diferentes níveis, dos mais moderados aos mais severos, afetam os
biomas brasileiros. Entre os principais fatores responsáveis pela deterioração
das diferentes paisagens do país, destacam-se:
▶ expansão das fronteiras agropecuárias, em especial das monoculturas e das
extensas pastagens sobre áreas de
savanas e florestas;
▶ adoção de técnicas inadequadas de produção agropecuária e irrigação;
▶
grandes projetos de mineração;
▶
construção de barragens;
▶ uso
recorrente da prática de
queimadas para abertura de clareiras, sobretudo na Amazônia e no cerrado;
▶ extração ilegal da madeira pelas indústrias madeireira e carvoeira;
▶ expansão das áreas
urbanas densamente povoadas para as periferias;
▶
pressão da especulação imobiliária na faixa litorânea;
▶
abertura de estradas e projetos de assentamentos rurais;
▶
poluição hídrica em áreas rurais e urbanas;
▶ práticas
de pesca e caça predatórias.
Muitas
das consequências dessas intervenções humanas sobre o meio já se manifestam,
como diminuição ou extinção de espécies da flora e da fauna; deterioração da
qualidade das águas superficiais, especialmente em rios, estuários e baías;
ressecamento de nascentes e leitos de cursos fluviais; alterações no regime e
no volume de chuvas; processos de savanização de florestas (substituição
gradual da floresta tropical ou equatorial, essencialmente pluviais e,
portanto, úmidas, por savanas semiúmidas e de ciclos sazonais de secas e
chuvas), entre outros.
Curiosidades
dos biomas brasileiros
Pantanal
O
Pantanal é o bioma brasileiro com maior índice de espécies preservadas, com
93,7% das espécies da fauna consideradas "menos preocupantes" de
extinção.
Cerrado
O
Cerrado é uma das regiões de maior biodiversidade do mundo, com mais de 6 mil
espécies de árvores e 800 espécies de aves.
Amazônia
A
Amazônia é o bioma com o maior número de áreas de proteção integral (26) e o
maior percentual de florestas oficialmente protegidas.
Pampa
O Pampa é um
bioma de campos naturais, com uma vegetação composta principalmente por
gramíneas e arbustos. O nome “pampa” tem origem indígena e designa uma
região plana.
Mata Atlântica
A Mata Atlântica
é o bioma mais ameaçado do Brasil, por se localizar na região litorânea,
ocupada por mais de 50% da população brasileira.
Caatinga
A Caatinga
apresenta grande variedade de paisagens, relativa riqueza biológica e espécies
que só ocorrem nesse bioma.
Biomas aquáticos
Os
biomas aquáticos são tão ricos em diversidade de espécies quanto os terrestres
e também precisam ser conservados.
Professora: Mirian de Oliveira Lira
Especialista em meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
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