OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
“O
melhor meio é uma combinação de todos eles“. Todos apresentam vantagens e
limitações. Para que possamos aproveitas integralmente as vantagens é preciso
conhecer bem as suas características e saber selecionar os que se adaptam à
natureza da mensagem e fazem uma boa cobertura do grupo consumidor visado.
Genericamente, podemos dizer que o melhor veículo para dada campanha é aquele
que atinge maior número de consumidores visados, de modo mais impressivo, mais
rapidamente e ao menor custo por cabeça.
TELEFONE
Na
segunda metade do século XIX surgiu o telefone, um meio de difusão de
comunicação por sons que veio revolucionar o modo de comunicar, pois permitia
que duas pessoas comunicassem entre si, oralmente, a grandes distância. Esta
importante invenção, surgia numa altura em que as comunicações à distância
estavam em franco progresso com o aparecimento do telégrafo.
António
Meucci, 1808/1889, foi considerado pelo
Congresso
dos Estados Unidos
como o verdadeiro inventor do telefone.
A
história do telefone começou com uma grande confusão. Em Fevereiro de 1876, o
senhor Alexander Graham Bell depositou, na Secção de Patentes de Washington, a
descrição e os desenhos de um aparelho electromagnético que permitia a duas
pessoas falarem e ouvirem-se a grande distância. Algumas horas depois dele,
apresentou-se na mesma secção o senhor Elisha Gray, que consignou a descrição e
os desenhos de um aparelho idêntico ao de Bell. A coincidência era muito
estranha levando a pensar que um tinha furtado a ideia do outro. E como ambos
afirmavam que a invenção era fruto do seu próprio engenho, o caso foi parar aos
tribunais.
Aquele
pequeno aparelho não era coisa banal: a ideia valia vários milhões de dólares.
Realmente, se o telégrafo já estava difundido e, com ele, os sistemas para
comunicação à distancia já tinham dado um grande passo à frente, o telefone
constituía uma novidade de enorme importância, porque permitiria comunicações
imediatas e diretas entre os habitantes e os escritórios de uma mesma cidade.
Gray acusou Bell de fraude; no tribunal, Bell jurou que a ideia era sua e
acreditaram nele.
Durante
este processo que se arrastou por oito anos, alguns italianos intervieram no
conflito sustentando que o telefone nascera muitos anos antes, graças a um
pobre imigrante italiano: Antonio Meucci. Assim, tanto Bell como Gray tê-lo-iam
conhecido e, talvez, apenas aproveitado a ideia do inventor.
Apesar
da invenção do telefone ser geralmente atribuída a Alexander Graan Bell o
Congresso dos Estados Unidos através da resolução 269, de 15 de junho de 2002,
reconheceu que o aparelho foi inventado por volta de 1860 pelo italiano Antonio
Meucci, que o chamou telettrofono.
O
telefone difundiu-se rapidamente por todo o mundo. Cientistas e técnicos como
Hughes e Edison, este último inventor do microfone e muitos outros aparelhos,
aperfeiçoaram-no. A partir de então, o telefone tornou-se um indispensável
companheiro da nossa vida diária.
Apesar
do seu aparecimento recente, os telemóveis
têm
estado em constante evolução.
O
recente surgimento do telefone celular, ou telemóvel, foi um grande salto
tecnológico, que veio mudar radicalmente a comunicação entre as pessoas. O
telemóvel transformou as comunicações à distância fáceis e acessíveis a todos.
Para muitos, tornou-se um objeto indispensável no dia a dia, seja em trabalho
ou em lazer. A conexão com o mundo inteiro, de forma económica e sem sair do
lugar onde estivermos, enviar e receber mensagens escritas, (SMS), ou envio de
mensagens com imagens (MMS) tirar fotografias, ouvir músicas ou mesmo o acesso
à Internet são algumas das muitas possibilidades que os modernos telemóveis
oferecem.
Com
esta autêntica revolução na forma de comunicar, provocada pelo telemóvel, a
velhinha e tradicional comunicação por carta ou bilhete-postal, está agora
muito em desuso, sendo utilizada quase somente por empresas com fins comerciais
ou contatos a nível profissional.
Causa
alguma nostalgia essa antiga forma de comunicar. Quem é que com mais de
quarenta anos, não se lembra das cartas de amor que escrevia à namorada ou
namorado ou mensagens afetivas que enviava para familiares distantes e ainda
postais ilustrados para amigos aniversariantes ou de Boas-Festas, pelo Natal.
TELEVISÃO
Ø Transmissão
acessível a toda população.
Ø Cobertura
geográfica e demográfica.
Ø Grande
penetração em todos os targets.
Ø Grande
concentração de audiência
Ø Segmentação.
Ø Agilidade.
Ø Meio
dinâmico, demonstra ação.
Ø Meio
de cobertura local e nacional.
Ø Custo
absoluto pode ser alto.
Ø Rapidez
na programação da mensagem.
Ø Criador
de modismo.
Ø Transfere
status a mensagem.
Ø Mensagens
de vida curta.
Ø Disponibilidade
limitada.
Ø Oferece
informação e entretenimento.
Ø Meio
de maior influência nas campanhas de produtos de consumo de massa –
envolvimento emocional.
Ø Crescimento
das TVs por assinatura vêm causando mudanças consideráveis nos hábitos de
audiência.
Ø Quando
há necessidade de uma grande cobertura em um curto espaço de tempo a TV é
imbatível.
Comercialização
Ø São
comercializados em formatos “de 15”, 30”, 45”, 1’, etc.
Ø Merchandising
– consiste na apresentação do produto sem caracterizar, junto ao
universo telespectador, o caráter comercial desta apresentação. Muito utilizado
em novelas, onde os personagens consomem “naturalmente” os
produtos/serviços anunciados.
Ø Patrocínios
de programas, textos foguetes, espaço empresarial, ações integradas, comercial
etc.
Panorama atual
TV via Internet – as
emissoras estarão disponibilizando sua programação; “digitalização do sinaldas
redes – além de significar melhoria considerável na qualidade de imagem e som,
permitirámodalidades de programação regionalizada hoje inexistentes. O sinal da
emissora poderá ser fracionado a partir da cabeça da rede, viabilizando um
sinal de satélite regionalizado, o quesignifica que uma rede
poderá definir, por exemplo, uma programação comercial apenas
para osmercados litorâneos”.
Diretrizes
a) Continuidade -
Requer continuidade, repetição.
b) Consistência - É
recomendável manter uma diretriz consistente. O espírito das mensagens
deve ser mantido, de modo a incutir nos telespectadores uma ideia clara e
duradoura.
RÁDIO
Ø Maior
prestador de serviços
Ø Meio
comunitário
Ø Meio
interativo
Ø Cobertura
local
Ø Linguagem
regional
Ø Cobertura
lenta
Ø Baixo
custo absoluto
Ø Baixa
cobertura individual
Ø Instantâneo
Ø Rotatividade
de audiência
Ø Meio
seletivo – emissoras/programas
Ø Rapidez
na transmissão de mensagem
Ø Presença
em todo território nacional
Ø Meio
massificante – atinge todas as camadas sociais da população
Ø Envolve
de forma “subliminar”, ouve-se rádio realizando outras tarefas como: dirigindo,
tomando banho, cozinhando etc.
Ø Necessita
de frequência para ampliar cobertura
Ø Não
demonstra o produto, portanto, necessita de muita criatividade
na mensagem (criação específica / rádio)
Ø Dinâmico,
imediatista, versátil – permite cancelar, trocar ou inserir
a mensagem em pouco tempo.
Cobertura
Alta cobertura pela
ampla posse de receptores – audiência individualizada
Por ser uma mídia
local, para campanhas nacionais será preciso uma programação de centenas de
emissoras. Pode-se programar as emissoras que utilizam de programações via
satélite, como por exemplo: Rádio Jovem Pan Sat AM
(68 emissoras), Rede Transamérica Pop(24), Antena 1 Sat (23),
Rede Gaúcha Sat (117), CBN (22), Bandeirantes AM (49),Bandeirantes FM
(31). Isso inviabilizaria a campanha, em termos de custos.
Exige alta frequência
de exposição
Várias emissoras no
mundo transmitem suas programações em tempo real pela
Internet, podendo ser ouvidas em qualquer lugar do mundo.
O caos no trânsito está
tornando o rádio uma oportunidade de mídia em função do aumento de sua
cobertura, de acordo com pesquisas 95% dos carros possuem rádio e
também podemos considerar o Walkman
Problema: tocadores de
mp3, cd-rw, etc.
Obs:
Se repetirmos
determinada mensagem em uma mesma e pequena faixa
horária aumentaremos a frequência de atingimento e uma cobertura pequena.
Se tomarmos esse mesmo volume e espalharmos em outros horários, estaremos
usando a frequência para aumentar a cobertura. Isto nos leva a utilizar o
rádio com táticas diferentes, dependendo do objetivo mercadológico
do produto, pois a primeira hipótese sugere uma veiculação mais agressiva
a um público menor e a segunda é indicada para produtos com objetivos
menos imediatos, mas mais amplos em termos de cobertura
Comercialização
O custo básico de rádio
é o comercial de 30”, mas também podem ser comercializados nos formatos de 10”,
15”, 45”, 1’. Existem ainda, os patrocínios de programas, hora certa,
temperatura, os testemunhais, flashes ao vivo, etc.
Panorama atual
Globalização do
satélite, rádio via internet, via DTH (Direct TV e Sky) + canais de áudio.
JORNAL
Cobertura Local
Seletividade de público Os hábitos de leitura do brasileiro
apresentam índices muito baixos em função de sua estrutura cultural que
apresentou um grau de instrução deficiente no passado e que demonstra
manter níveis inferiores aos demais meios de comunicação em virtude das novas tecnologias
que estão sendo implantadas, objetivando socializar a informação com recursos atrativos
pela imagem, som, movimento e agilidade. O maior público concentra-se nas classes
A e B.
Qualificação
Segmentação
Agilidade Ágil pela velocidade de sua informação, pois logo pela manhã
ele “já deu o seu recado”.
Baixa cobertura
Curto efeito da comunicação
Credibilidade A transcrição dos fatos internacionais, nacionais,
regionais e locais que influenciam o leitor em suas atitudes sociais,
transformam o meio e o veículo no seu “investigador” particular, envolvendo
o leitor num contexto de empatia e cumplicidade. Conceitual.
Prestador de serviços à comunidade . Envolvimento racional + formação de opinião
= leitor inteirado (ninguém compra jornal para se divertir)
Adequação editorial Este é o item que mantém o jornal com destaque no
cenário de comunicação, jornalistas que se consagram e transformam-se em
formadores de opinião e que nem sempre estão disponíveis a transmitir
a sua mensagem em outros formatos de mídia. As seções de classificados são
um atrativo na aquisição do exemplar onde nos últimos anos um contingente maior
de anunciantes vem explorando tanto na busca de se aproximar do leitor que está
atento às ofertas e com o impulso de consumo latente. Os cadernos temáticos e
segmentados apresentam editoriais específicos com intuito de viabilizar os
nichos mercadológicos com auxilio dos anunciantes que através de sua assessoria
de imprensa ampliam a sua mensagem em detrimento a frequência diária necessária
para consolidar a informação em periódicos semanais, quinzenais ou até mensais,
apresentando também custos e formatos diferenciados. Atualmente são utilizadas
práticas promocionais para o aumento de leitores, além das tradicionais
promoções de assinaturas e distribuição de prêmios, uso de brindes
de valor maior que o exemplar do jornal (apoiado por um anunciante) e
a distribuição de fascículos que atraem um consumidor que não necessariamente
seja um leitor usual do meio jornal.
Cobertura
Ø Cobertura
local, regional, e estadual e “nacional”
Ø Baixo hábito de leitura da população
Ø Público
fiel lê regularmente (seções direcionadas)
Ø Tendência a segmentação
(cadernos regionais)
Periodicidade
Diária, semanal,
bissemanal, trissemanal, mensal
Distribuição
Bancas, assinaturas,
mailing gratuito.
Panorama atual
Novos jornais
estão surgindo, títulos tradicionais estão se renovando e o meio avança em
direção ás classes de renda menor (Ex. Diário de S.Paulo, Agora, Diário
Gaúcho (Porto Alegre) e O Dia (O Dia). Os maiores jornais do país estão
investindo em seus parques gráficos, conquistando cada vez mais ótima qualidade
de impressão e a tendência é aumentar cada vez mais a quantidade de cor
nas páginas dos jornais – o leitor quer ver no jornal as cores que
ele vê na TV.
REVISTA
Seletiva A atitude de
adquirir o exemplar de um determinado título = mídia ativa e seletiva. O leitor
ao assinar ou comprar esporadicamente uma revista, basicamente está elegendo o
conteúdo e o estilo com que é escrita e concebida na forma de preencher os
anseios de informação, cultura e lazer. Desta forma o prestígio adquirido pela
afinidade editorial passa a transferir seu envolvimento ao anúncio presente na
edição. O meio revista ainda possui o seu maior público nas classes A e B,
mas gradualmente está se infiltrando nas classes C e D. De efeito cumulativo Longevidade
da mensagem. Práticas de manusear a revista
são objeto de estudo em função do título
editorial e suas características de diagramação na busca do impacto, como
produto de laser e informação sendo
utilizado em diversas situações e locais , pode
ser levada para onde o leitor quiser. Conceitual Maior
quantidade de informação sobre o produto/serviço Flexibilidade de cobertura Atingimento
nacional ou regional
Ø As
principais editoras do país apresentam opções de aplicar anúncios
setorizados com objetivo de viabilizar a publicação, oferecendo possibilidade
de dosar a intensidade da campanha pelo formato e frequência de acordo com
a ordem de importância que sequeira dar aos mercados específicos.
Tendência a segmentação geográfica/perfil do consumidor. Adequação e
ambientação editorial = maior empatia com o público-leitor. A natureza
da mensagem possibilita capitalizar e transmitir para o leitor um
maior sentido de interação com o editorial que trás benefícios tanto ao
anunciante quanto a editora que junto ao leitor estará oferecendo
“referências “ comportamentais. Este tratamento com o leitor é
enfatizado nos títulos segmentados. Ótima qualidade de impressão
Cobertura
Ø Público
fiel, lê regularmente
Ø Falta
de rapidez na programação da mensagem
Ø Informações
dos principais títulos são auditados pelo IVC
Ø 72%
das pessoas que assinam ou compram, começam a ler no mesmo dia
Ø 58%
imediatamente e 29% dão pelo menos uma folheada
Ø tem
contato com a revista 4,1 vezes até esgotar a leitura
Ø 2
horas e 25 minutos média de leitura
Ø 87%
dos leitores têm sua revista lida em média por 4 pessoas
Ø 77%
dos leitores lêem os anúncios e 08% comentam o que leram com outras pessoas
Formatos
Pode-se programar as
dimensões de 01 página, ½ página, ¼ página, 1/3 página, módulos,
página dupla, folder, encartes, etc. Possibilita também, a criação de anúncios
diferenciados, brindes, saches, personalização (assinantes) etc.
Panorama atual
Com o surgimento
do fenômeno da tribalização, surgirão novos títulos – cada vez mais segmentados
buscando atingir determinados nichos potenciais. Expansão na base de leitores, consumidores
emergentes às classes C e D. Disponibilidade de leitura pela Interne.
OUTDOOR
Ø Cartaz
de 32 folhas (8,80 x 2,90)
Ø Atinge
todas as classes sociais
Ø Alto
impacto (lançamentos/sustentação)
Ø Facilita
identificação de produtos/marcas
Ø Sintetismo
de comunicação – simplicidade e objetividade das mensagens (cuidado com as cores)
Ø Fixação
da mensagem próximo ao ponto de venda (forma de determinação)
Ø Meio
utilizado como sustentação de campanhas, lembra e reforça o que é dito em
outras mídias
Ø Permite
apliques, cheiro, som, manequins vivos, etc.
Cobertura
Ø Alta
cobertura em pouco tempo de exposição.
Ø A
determinação de quantidade é norteada pela disponibilidade , dependendo dos
objetivos da campanha – deve-se levar em consideração também, os índices de
potencial de consumo e a população local
Ø Impacto
irá depender também, da qualidade visual (apliques, duplo, triplo)
Ø Cobertura
nacional, estadual, regional, local (bairros)
Comercialização
Ø Comercializado por bi-semanas.
Ø Custo
é comercializado pelo número de pontos determinados, o valor pode
variar devido a escolha de roteiros
Panorama atual
Grande crescimento,
por estar nas ruas que, é o lugar onde as pessoas mais têm passado o
tempo. Maior preocupação com o “estado” das tabuletas, como, por exemplo, a
iluminação.
MÍDIA
EXTERIOR
“O crescimento da Mídia
Exterior no Brasil nada mais faz do que refletir uma tendência mundial de
valorização do meio (estudos recentes estimam que a Mídia Exterior movimenta
algo como U$ 18 bilhões no mundo), baseada, por sua vez, em
extraordinários avanços tecnológicos que tornaram possíveis desde
painéis eletrônicos de alta definição, capazes de operar em plena luz
do dia, até películas colantes que permitem a exploração de oportunidades de
mídia inusitadas, como a decoração de todo um vagão do metrô.”
Disponibilidade de
mídia exterior
Ø Trem
– Painéis
Ø Ônibus
– Painéis adesivos impresso sem silk-screen, internos e externos
Ø Metrô
– Painéis localizados nas estações e carros do metrô
Ø Aeroporto
– Painéis adesivos internos e externos
Ø Aerovídeo
– Circuito fechado de TV nos aeroportos
Ø Vídeo
a bordo – veiculação de comerciais a bordo das aeronaves(Globosat no Ar)
Ø Terminal
Rodoviário – Painéis
Ø Painel
em Relógios urbanos /temperatura
Ø Orientador
de Rua (Sinalizador)
Ø Grades
de Proteção para pedestres
Ø Coletor
de Papel / Lixeiras
Ø Propaganda
Aérea – Faixas publicitárias rebocadas por avião
Ø Balão
– adequação de formato ao produto / embalagem – ar quente e frio
Ø Painel
móvel / fixo em praça de esporte/ estádios
Ø Abrigo
/ Ponto de Ônibus
Ø Banca
de Jornal (Painel Luminoso)
Ø Raio
Laser / Shows
Ø Display
Ecológico (protetores p/árvores)
Ø Sky
Mídia – Helicóptero com mensagens luminosas na base
Ø Backlight
/ frontlight
Ø Luminoso
em acrílico e néon
Ø Videowall
– projeção em lateral de edifícios
Ø Carrinho
de supermercados – placas frontais
Ø Cabine
Telefônica
Ø Painel
de Estrada
Ø Toalha
Jornal em lanchonetes
Ø Luminoso
em Taxi
Ø Painel
em bebedouro em escolas /clube / academia / cinema / teatro
Ø Carrinho
de bagagem em aeroporto
Ø Cartaz
rebocado por barcos / carros
Ø Videotronics
– mensagens eletrônicas nos pontos-de-venda
Ø Pintura
em Prédios
Ø Cartaz
/ Luminoso em sala de cinema
Ø Painel
de supermercado – sinalização interna, lojas de material de construção e
supermercados de informática
Ø Circuito
fechado de TV – estação rodoviária
Ø Painel
Eletrônico
Ø Trio
Elétrico
Ø Carrinho
de Bebês dentro dos shoppings
CINEMA
Ø Propicia
grande envolvimento / alto impacto por suas dimensões – quando o
consumidor está nasala de exibição, não sofre nenhuma interferência
comercial, conta com atenção exclusiva, e essa concentração em uma tela de
grandes proporções, favorece uma absorção da mensagem, gerada pelo
impacto.
Ø Pelo
hábito de audiência/ frequência exige maior período de veiculação (baixa
cobertura)
Ø Aumento
no número de salas menores, inspirado nos Shopping Centers, onde os principais espaços
são ocupados não pelo comércio, mas por vários cinemas – em alguns
casos, dezesseis salas ou mais circundados por lojas de fast-food,
conveniência, fliperamas etc. e naturalmente por muitas vagas de
estacionamento. Uma característica do sistema é a exibição simultânea deum
mesmo filme em várias salas, com sessões começando em
horários diferentes.
Ø 71%
das pessoas que frequentam o cinema o fazem aos finais de semana (71%), em sua
maioria a noite.
Ø 77%
são solteiros, 71% das classes AB, 76% entre 13 e 29 anos de ambos os
sexos.
Ø O
Transfer (transformação para película) ainda tem custo elevado. R$
3.500,00
Comercialização
Ø Cine-semana
(de 6ª a 5ª feira)
Ø Material
exposto em média 35 vezes por cine-semana.
Ø Existem
cinemas que podem adaptar promoções na recepção das salas, como: distribuição
de brindes/sampling. Exº de case : Pipocas Poffets – um comercial do
produto foi exibido na última posição do bloco. Imediatamente depois, as
luzes da sala foram acesas e um grupo de demonstradoras distribuiu
uma embalagem do produto para cada espectador.
Ø O
cinema em grandes centros é classificado em classes A, AB, CD, conforme a
localização.
A
INTERNET COMO MEIO DE COMUNICAÇÃO:
POSSIBILIDADES E
LIMITAÇÕES
A internet foi criada
como um veículo de comunicação alternativo, e ainda hoje é utilizada principalmente
com esse propósito. Menos invasivo que o telefone e menos formal que uma carta,
o e-mail, por exemplo, é atualmente a principal forma de utilização da Rede. O
uso correio eletrônico é uma das atividades mais freqüente dos usuários
brasileiros, superando as vezes até mesmo a navegação na WWW (World Wide Web)
em busca de informações sobre produtos e serviços.
Além disso, também é comum o uso de softwares que permitem a utilização da internet como um canal de voz, como uma opção mais econômica para os telefonemas internacionais e interurbanos.
Portanto, sem dúvida a internet é um meio de comunicação interpessoal. Mas será que podemos classificar a internet como um meio de comunicação de massa? Segundo o Dicionário de Comunicação, os meios de comunicação de massa possuem as seguintes características:
Além disso, também é comum o uso de softwares que permitem a utilização da internet como um canal de voz, como uma opção mais econômica para os telefonemas internacionais e interurbanos.
Portanto, sem dúvida a internet é um meio de comunicação interpessoal. Mas será que podemos classificar a internet como um meio de comunicação de massa? Segundo o Dicionário de Comunicação, os meios de comunicação de massa possuem as seguintes características:
a) são operados por organizações amplas e complexas, envolvendo diversos profissionais, com diferentes habilidades;
b) são capazes de difundir suas mensagens para milhares ou até milhões de pessoas, utilizando grandes recursos tecnológicos (os veículos de massa), sustentados pela economia de mercado (através da publicidade, principalmente);
c) falam para uma audiência numerosa, heterogênea, dispersa geograficamente e anônima;
d) e, principalmente, exercem uma comunicação de um só sentido, ainda que possuam algum sistema de feedback (índices de audiência, por exemplo).
Por um lado, a internet possui de certa forma ao menos as três primeiras características citadas: um portal, por exemplo (como o Terra, UOL, entre outros) são organizações amplas e complexas que – através de um aparato tecnológico sofisticado (inúmeros computadores, linhas telefônicas dedicadas, conexões via satélite ou fibra ótica, etc.), sustentados por verbas publicitárias – difundem conteúdos para uma audiência numerosa, heterogênea, geograficamente dispersa e anônima. Exatamente como acontece na comunicação de massa.
No entanto, por outro lado, a mesma internet permite que apenas uma pessoa, utilizando apenas um computador simples e uma linha telefônica, sem grandes despesas, faça o mesmo, disponibilizando conteúdos para potencialmente a mesma audiência. Ou seja:
exatamente o contrário do que acontece na comunicação de massa.
Além disso, a comunicação via internet não precisa ocorrer em um só sentido . Por suas características de sistema hipertextual, a internet permite que esta audiência trace seu próprio caminho para o acesso aos conteúdos, determinando quando e quais informações quer receber. A sua postura deixa de ser a do receptor passivo. Em outras palavras, sai o espectador e entra em cena o usuário.
Portanto, poderíamos dizer que a internet é uma espécie de meio “híbrido“: embora criado como meio de comunicação interpessoal, tem características de meio de comunicação de massa. No entanto, também pode negar essas mesmas características. Na realidade, tudo depende do uso que estará sendo feito da Rede.
É justamente esse aspecto “híbrido” que nos permite caracterizar a internet como uma tecnologia revolucionária, que trará aspectos nunca antes previstos ao cenário da comunicação.
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