Os 10 conflitos ambientais mais explosivos do mundo
Vazamento
tóxico, contaminação, câncer, assassinato de ambientalistas, ameaças de morte,
barramento de rios, espoliação, expulsão forçada. O ritmo moderno do
crescimento econômico tem sido acompanhado de violências e conflitos, no mundo
inteiro. Ilusão pensar que crescer significa aumentar a democracia e o respeito
aos direitos humanos. A busca por matérias primas na América Latina, África e
Ásia para serem consumidas nos países ricos, provoca reações e resistências,
configurando os “conflitos ambientais”.
Vamos
conhecer dez casos selecionados como os mais significativos, de agressão ao
meio ambiente:
1. Projeto Hidrelétrico Belo Monte (Brasil)*
O
Projeto hidrelétrico Belo Monte está sendo construído no Rio Xingú,
município de Altamira, no Pará. A barragem será a terceira maior do mundo e já
devastou uma extensa área de floresta tropical brasileira.
O projeto vai deslocar
mais de 20 mil pessoas, ameaçando a sobrevivência das tribos indígenas
Kayapó, que dependem do rio.
Artigo
publicado na Forbes prevê que Belo Monte não terá grandes benefícios econômicos
se comparado aos altos custos sociais e ambientais, tais como o desvio
dos afluentes do Xingu, que impedirá a navegação e a pesca local. Contudo,
Belo Monte deverá ser concluída no ano de 2016. Mas esta não é a única barragem
no rio, o governo está planejando outras implementações locais.
O
projeto é propriedade do consórcio Norte Energia, em sua maioria de propriedade
do governo, a Vale também tem cerca de 5% do mesmo e está sendo financiado pelo
BNDES. Segundo os opositores do projeto, Belo Monte será fonte de energia
elétrica para as operações de mineração da Vale no Pará.
A
violência também é uma característica deste conflito. Em 2014, 20 índios da
Amazônia foram até o local da barragem de Belo Monte para exigir compensação às
comunidades indígenas. A polícia atirou neles com balas de borracha e granadas
de efeito moral, ferindo quatro deles. (The Ecologist, 2014).
2. O petróleo contamina o delta do Níger (Nigéria)
O delta
do rio Níger é um dos locais
mais afetados pela massiva extração de petróleo mundial desde os anos 1950. O
resultado são impactos ambientais e sociais irreparáveis, assim como um
altíssimo nível de violência. A resposta aos protestos contra esses danos tem
sido a violência de grupos armados locais, detenções
ilegais, torturas e execuções.
As
comunidades locais têm denunciado práticas industriais ilegais, como a queima
de gás residual produzida nos processos de extração processamento do
petróleo, que gera danos ambientais e à saúde. A vegetação e as colheitas são
afetadas pela chuva ácida. A contaminação também aumentou o número
de abortos, deformações congênitas, doenças respiratórias e casos de câncer,
segundo diversas denúncias.Diante de tais problemas, a principal exigência é a
reparação dos danos produzidos e também deixar no subsolo o restante da reserva
de petróleo, com o argumento de que, uma vez extraídas e queimadas, agravariam
as emissões de gases de efeito estufa e agravariam as mudanças
climáticas.
O
conflito do delta do Níger alcançou um ponto crítico em 1995, quando o poeta e
líder comunitário, Ken Saro Wiva, foi assassinado. A despeito da repercussão
internacional dada ao conflito, o acesso à justiça pelas comunidades afetadas
depende de um grande esforço para evitar a impunidade do caso.
Atualmente,
há processos abertos em diferentes países como Holanda, Equador e Estados
Unidos, visando investigar a responsabilidade das empresas que operam no Delta,
incluindo a anglo-holandesa Shell, a estadunidense Chevron e a italiana ENI.
3.
Vazamentos minerais tóxicos da Samarco sepultam uma região,
Minas Gerais (Brasil).
No dia
5 de novembro de 2015, o rompimento da barragem do Fundão na
cidade de Mariana e o
vazamento de 34 milhões de metros cúbicos de lama sobre o povoado de
Bento Rodrigues matou 19 pessoas e deixou mais
de 600 famílias desabrigadas. Este
foi considerado o maior desastre ambiental produzido no Brasil por
negligência de uma empresa.
Os
rejeitos da barragem eram gerados pela produção de minério de ferro da empresa
Samarco (Vale, Brasil, e BHP Billiton, Austrália-Reino Unido), em uma das
maiores minas de minério de ferro do mundo, antes que o acidente paralisasse
suas atividades.
Após
os danos provocados no povoado de Bento Rodrigues, a lama tóxica alcançou o Rio
Doce, onde percorreu quase 700 km, passando por mais de 40 municípios, até
desembocar no oceano em Linhares (Espírito Santo). Os rejeitos afetaram o
abastecimento de água de muitos municípios, exterminaram a biodiversidade
aquática e extensas áreas de valor natural.
A
atividade e o modo de vida de pequenos produtores rurais, pescadores,
populações tradicionais e indígenas foram profundamente impactados. Em 2016,
após uma multa baixa, em comparação aos danos produzidos (250 milhões de
reais), a Samarco e suas controladoras acordaram com os governos federal e
estaduais (MG e ES) gerar um fundo de até 20 bilhões de reais visando recuperar
a Bacia do Rio Doce nos próximos 15 anos.
4. “Povoados do câncer” (China)
O povoado YongXing antes
era uma pequena reserva rural, próxima ao centro da cidade Guangzhou.
Há 20 anos, seus extensos campos de arroz, vegetais e pomares eram irrigados
com água limpa que descia das montanhas. No entanto, em 1991, a reserva foi
ocupada por um aterro de 34,5 hectares.
Posteriormente, na mesma região, instalaram-se dois
incineradores e uma grande planta de tratamento de resíduos. A
população protestou por causa da poluição. A água de seus
poços se tornava densa, amarelada, com películas superficiais vermelhas. Protestos nas ruas terminaram em
encarceramentos que se perduraram por anos. Desde então, a população de
YongXing se viu obrigada a comprar água potável e a abandonar suas atividades
agrícolas de subsistência.
Os
campos foram então alugados a preços irrisórios aos trabalhadores migrantes que
chegavam a trabalhar os campos afetados para vender produtos contaminados à
cidade.
Embora
as autoridades sanitárias estivessem informadas sobre esta situação, os
afetados denunciam que houve negligência institucional. A maior preocupação da
população, além da poluição do ar, foi o repentino aumento dos
casos de câncer no povoado.
A Organização
Mundial de Saúde informou que a queima incompleta ou defeituosa de
resíduos em incineradores pode gerar emissão de dioxinas e furanos, com
impactos negativos para a saúde humana. O povoado de YongXing é um dos inúmeros
casos conhecidos como “os povoados do câncer na China”, onde atividades
industriais e grandes aterros operam com padrões de segurança irrisórios apesar
de existirem comprovados efeitos nocivos para a população humana.
5. Berta Cáceres, assassinada
por lutar contra a represa hidrelétrica Água Zarca (Honduras)
A ecologista Berta
Cáceres, conhecida ativista de Honduras, foi assassinada em março de 2016
em La Esperanza, no oeste do país. Cáceres era líder da comunidade
lenca. Em abril de 2015, havia obtido o Prêmio Goldman de Meio Ambiente,
o máximo reconhecimento mundial para atividades de meio ambiente.
Cáceres organizou o povo lenca, a maior etnia indígena de Honduras,
em sua luta contra o represamento/embalse de Agua Zarca, previsto no rio
Gualcarque, um lugar sagrado para as comunidades indígenas e vital para sua
sobrevivência.
A campanha empreendida por
Cáceres conseguiu que o maior construtor mundial de represas, a companhia de
propriedade estatal chinesa Sinohydro, retirasse a sua participação
no projeto hidrelétrico.
A população lenca denunciou a
violação do convênio 169 da OIT por não ter existido uma consulta prévia livre
e informada, assim como a presença do exército para custodiar as obras e as
ameaças a líderes e assassinatos. O caso Agua Zarca alcançou
visibilidade internacional após o assassinato de Cáceres.
Atualmente, organizações e
movimentos populares pressionam para que se investigue o assassinato de Berta
Cáceres e para que se suspenda de forma definitiva o financiamento do projeto.
Depois do assassinato da ativista e de uma visita realizada pela Comissão
Europeia, o projeto de Agua Zarca foi catalogado como uma violação de direitos
humanos.
6. Trem de Alta
Velocidade (Itália-França)
O Trem
de Alta Velocidade (TAV) que conectaria as cidades de Torino e Lyon através
de uma linha ferroviária de 220 km/h se converteu em um dos focos de conflito
ambiental mais importante da Europa. O TAV foi declarado pela Comissão Europeia
como um projeto de infraestrutura prioritário para conectar a zona ocidental e
oriental do continente e completar assim a Rede Transeuropeia de
Transporte (tanto para passageiros como para bens comerciais).
Estima-se
que esse ambicioso projeto envolveria um investimento de 26 bilhões de euros e
que sua construção, a ser iniciada em um futuro próximo, perduraria por dez
anos. Quando completo, constituirá um dos maiores túneis do mundo.
Desde
a década de 1990, o TAV italiano tem sido fonte de fortes críticas e intensas
mobilizações, particularmente concentradas no Val de Susa, mas
amplamente difundidas no país por meio do movimento No-TAV (No al Treno
Alta Velocità)
O
movimento No-TAV julga desnecessária a nova linha
ferroviária por ser excessivamente cara e financiada por dinheiro público. Acredita-se que o projeto
está sujeito à corrupção e às atividades econômicas ilegais.
O
conflito teve o seu primeiro estalido quando, em 2005, iniciaram-se os ensaios
geológicos sem consulta prévia local, o que fez com que uns 50 mil habitantes
do Val de Susa ocupassem o local da escavação e paralisassem os trabalhos até
que a manifestação fosse dispersa com agressões por parte das forças policiais.
Atualmente,
o movimento No-TAV continua denunciando a militarização no Val de Susa e a
excessiva violência contra seus habitantes.
Ao
questionar a necessidade de infraestruturas como esta, o movimento gerou
alianças com outros grupos na Itália e no resto da Europa até formar uma rede
de oposição contra Mega projetos Impostos e Desnecessários. O último encontro
internacional da rede foi em Bayonne, França, em meados de julho,
onde também estiveram grupos em oposição a aeroportos (Nantes, França),
estações de trem (Estocarda, Alemanha), infraestrutura energética (TAP, Itália)
e grandes minerações na Europa (Grécia, Romênia).
Apesar
de o projeto TAV ainda estar na agenda política europeia, os escândalos
financeiros e a oposição pública fazem com que ele avance mais lentamente do
que o esperado.
7. Minas de carvão destroem lugares sagrados (África do Sul)
A
empresa de prospecção mineral Ibhuto-Coal planejou abrir uma
mina de carvão a céu aberto em KwaZulu-Natal (África do Sul). O
projeto chamado Fuleni está localizado no parque natural mais
antigo da África, habitat do rinoceronte branco (a fronteira
Hluhluwe-iMfolozi). Duas minas de carvão já rodeiam a região do parque:
Zululand Anthracite Colliery (propriedade da empresa Rio Tinto) e Somkhele
(propriedade de Petmin).
Atualmente,
ambas as minas geram fortes impactos às comunidades
locais: destruição
de locais sagrados, perdas de habitações, assim como danos à água, cultivos e
biodiversidade da região. Diante da proposta de
implantação do projeto Fuleni, as comunidades afetadas se opõem à intensificação
dos impactos sobre seus meios de subsistência e sobre o ecossistema local
protegido pelo parque.
No dia
22 de abril de 2016, mais de mil pessoas tentaram abortar a visita do Comitê
de Desenvolvimento Mineral e Meio Ambiente (RMDEC, sigla em inglês) à
zona. Os ativistas da comunidade têm como lema: “deixar o carvão sob a
terra” (leave the coal under the hole) e para a voraz economia
extrativa.
Este
lema converteu-se também em uma demanda compartilhada em muitos locais do
mundo, onde comunidades marginalizadas se mobilizam em defesa de seus direitos
e de seus meios de subsistência problematizando o aquecimento global. A
mobilização para frear a exploração de carvão também está presente em Sompeta,
em Andhra Pradesh (India) e se soma às campanhas para deixar sob a terra os
recursos fósseis (unburnable fuels).
8. Grilagem de terras mortal (Guatemala)
Após a
assinatura do acordo de paz da Guatemala em 1996, duas
famílias descendentes de alemães iniciaram o cultivo de óleo de palma (1998) e
de cana de açúcar (2005), para o qual se produziu a grilagem de um terço da
propriedade das terras do Polochic, um vale de terras férteis localizado no
nordeste da Guatemala onde os processos de reconcentração de terras (mais
terras em poucas mãos) deixou a maioria da população Q’eqchi’ sem acesso a
terra.
Ademais,
a população local denuncia o desvio de rios e o desmatamento realizados para
viabilizar estes cultivos, assim como, as intoxicações e doenças decorrentes da
fumigação da cana de açúcar.
Esta
grilagem saltou à opinião pública mundial em 2011, quando foram desalojadas 800
famílias de 13 comunidades Q’eqchi’ que ocupavam parte das terras do Polochic
destinadas ao cultivo de cana de açúcar. Esta ocupação era sua única maneira de
sobreviver (a partir do cultivo de milho).
A
população demandou ao Estado a compra das terras, abrindo um processo de
diálogo entre as partes. Contudo, a negociação foi rompida, 800 famílias foram
desalojadas, foram queimados os cultivos e as casas dos indígenas, e um
camponês foi assassinado. Alguns meses depois, outros dois camponeses foram
assassinados e mulheres e crianças foram feridas à bala pela segurança privada
da empresa de cana.
As
instituições do Estado e as famílias empresariais defendem a propriedade
privada e estes monocultivos por considerar que trazem desenvolvimento à
região, enquanto comunidades locais e diversas organizações denunciam a
violação de direitos humanos (vida, alimentação e habitação), assim como a
falta de acesso a terra e a recursos naturais limpos para poder sobreviver.
Este é
um dos 450 casos de conflitos de grilagem de terras identificados
no EJAtlas e está dentre os 12% de casos onde houve mortes. Um caso similar é o
da resistência de comunidades afrodescendentes na Colômbia, assim como o
de Bajo Aguán en Honduras.
9. Complexo Petroquímico do Rio de
Janeiro (Brasil)
Em
2007, o governo brasileiro inaugurou o Plano de Aceleração do
Crescimento (PAC), que procura o aumento do investimento em infraestrutura
para a extração de gás e petróleo.
Dentro
do PAC se encontra a construção do Complexo Petroquímico do Rio de
Janeiro (Comperj), que compreende 4.500 hectares e um investimento de 21
milhões de dólares americanos. As construções começaram em 2008 e se prevê que
estarão finalizadas em 2016.
Para o
início das obras, não foi realizado nenhum processo de consulta nem processo
participativo com os pescadores, que são reconhecidos pela Convenção
169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) como comunidades
tribais, por serem herdeiros dos saberes ancestrais dos Caiçaras, povo
Tupi.
Diferentes
setores da população (pescadores, pesquisadores de universidades e organizações
ambientais) da região têm lutado contra a instalação ou contra os efeitos
adversos de outros projetos relacionados ao complexo.
Algumas
delas são a instalação de um curso de água na bacia do rio Guaxindiba ou
a construção de um emissário submarino para descarregar efluentes líquidos do
complexo na costa perto da cidade de Maricá. O projeto também ameaça muitas
áreas protegidas localizadas no entorno da Baía de Guanabara.
O
conflito se intensificou em 2009 quando os
pescadores artesanais ocuparam as obras nas quais estava sendo construído um
gasoduto submarino e terrestre. A ocupação durou 38 dias e foi o marco que
iniciou um conflito muito mais violento entre a Petrobras e os
pescadores. A partir desse momento, os pescadores têm sido ameaçados e quatro
deles da organização “Homens do Mar” foram assassinados.
10. O “vento” leva o bosque Kallpavalli (Índia)
A energia
eólica é amplamente promovida como uma solução energética
sustentável e socialmente desejável. No entanto, alguns grandes projetos
eólicos ao redor do mundo estão provocando um crescente número de
conflitos que vão além de interferências estéticas e subjetivas na paisagem.
Esses
processos põem em evidência os benefícios de algumas grandes empresas, enquanto
os territórios são transformados em detrimento de seus sistemas sociais e
valores ecológicos locais.
Um
caso relevante é o do estado de Andhra Pradesh
(Índia), onde uma iniciativa comunitária exitosa de reflorestamento e
de desenvolvimento de atividades de subsistência no bosque Kallpavalli foi
destruída pelo projeto eólico Nallakonda.
O
projeto, propriedade da empresa India Tadas Wind Energy, conta com
um forte respaldo do governo nacional. A instalação de
mais de 60 turbinas Enercon desmatou as áreas restauradas, degradando terras produtivas e
impactando as fontes locais de água.
Em
2013, a comunidade afetada e diversas organizações constituíram o Tribunal
Verde da Índia (National Green Tribunal), denunciando os impactos negativos
sobre o pastoreio, a agricultura e a delicada biodiversidade da região. A
comunidade e organizações em defesa dos bens comuns continuam enfrentando um
projeto que se apresenta como sustentável, mas que destrói a subsistência da
população local e o ecossistema regional.
No EJAtlas,
estão mapeados projetos eólicos similares e de escala muito maiores, como
corredores eólicos de mais de 15 mega-projetos (Oaxaca, México) e
a privatização de mais de 16 mil hectares de terras indígenas (noroeste do
Kenia).
Em
todos eles, a apropriação de terras para a produção de eletricidade “limpa”
converte-se em denominador comum que afeta ecossistemas e comunidades
marginalizadas, colocando os projetos de energia eólica mal desenhados como um
assunto emergente para a justiça ambiental.
Atividade
1. Marque
nas opções a seguir aquela que apresenta uma das consequências ambientais da
construção da usina de Belo Monte no Brasil.
(A) violência
de grupos armados locais, detenções ilegais, torturas e execuções.
(B) é um
dos locais mais afetados pela massiva extração de petróleo mundial desde os
anos 1950.
(C) Deslocamento
de mais de 20 mil pessoas, ameaçando a sobrevivência das tribos indígenas
Kayapó.
(D) A água
de seus poços se tornava densa, amarelada, com películas superficiais vermelhas.
Alternativa correta letra: C
Segundo ambientalistas o projeto Belo Monte construído no
rio Xingu. O projeto causaria o deslocamento de mais de 20 mil pessoas,
ameaçando a sobrevivência das tribos indígenas Kayapó, que dependem
do rio.
2. Marque
nas opções a seguir aquela que apresenta umas das consequências do rompimento
da barragem do Fundão na cidade de Mariana.
(A) Matou
19 pessoas e deixou mais de 600 famílias desabrigadas.
(B) Não causou danos ao meio ambiente pois foram
tomadas providencias assim que o desastre aconteceu.
(C) Causou somente a poluição das águas dos rios e
lagos próximos a barragem.
(D) Causou apenas danos sociais pois muitas
famílias ficaram desabrigadas.
Alternativa correta letra: A
No dia 5 de novembro de 2015,
o rompimento da barragem do Fundão na cidade de Mariana e o
vazamento de 34 milhões de metros cúbicos de lama sobre o povoado de
Bento Rodrigues matou 19 pessoas e deixou mais de 600 famílias
desabrigadas
3. Quais
as consequências da instalação de dois incineradores e uma grande planta de
tratamento de resíduos no povoado YongXing na China.
Resposta
A água de seus poços se
tornava densa, amarelada, com películas superficiais vermelhas.
4. Marque
nas opções a seguir aquela que apresenta uma consequência da construção da mina
de carvão Fulene na África do Sul.
(A) O projeto é desnecessário por ser
excessivamente caro sendo financiado por dinheiro público.
(B) Essa
construção causa poluição do ar e das águas dos rios próximos.
(C) Ocasionou desmatamento e o desvio do curso do
rio principal.
(D) destruição
de locais sagrados, perdas de habitações, assim como danos à água, cultivos e
biodiversidade da região.
Alternativa correta letra: D
Ambas as minas geram fortes
impactos às comunidades locais: destruição de locais sagrados, perdas de
habitações, assim como danos à água, cultivos e biodiversidade da região.
5. Marque
nas opções a seguir aquela que apresenta umas das consequências da construção da
usina eólica Andhra Pradesh (Índia).
(A) Queimadas, poluição do ar, das águas e do
solo.
(B) desmatamento
de áreas restauradas, degradando terras produtivas e impactando as fontes
locais de água.
(C) Desvio do curso de água dos rios e poluição
sonora e visual
(D) Deslocamento de pessoas, intenção de espécies
de animais e vegetais.
Alternativa correta letra: B
A instalação de mais de 60
turbinas Enercon desmatou as áreas restauradas, degradando terras produtivas e
impactando as fontes locais de água.
6. Em
relação ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. Cite algumas atitudes
tomadas por pescadores que se sentiram prejudicados com essa construção.
Resposta
os
pescadores artesanais ocuparam as obras nas quais estava sendo construído um gasoduto
submarino e terrestre. A ocupação durou 38 dias e foi o marco que iniciou um
conflito muito mais violento entre a Petrobras e os
pescadores. A partir desse momento, os pescadores têm sido ameaçados e quatro
deles da organização “Homens do Mar” foram assassinados.
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